Gibis que precisam ser publicados no Brasil: Copperhead

Copperhead é aquele tipo de gibi que me pega pelo coração. Segundo o Google, trata-se de um “Space Western”, ou seja, nossos dois gêneros favoritos no mundo inteiro. Tinha como dar errado? Não. E mesmo assim, sendo cético, deu errado? Também não. Me ofereceram um faroeste espacial e é isso que estão me entregando.

Sendo assim, não dá pra esperar novidades, não é mesmo? E já cansei de falar aqui que não se vive apenas de novidades e obras revolucionárias. A gente gasta uma fortuna no sábado, mas passa a semana comendo feijão com arroz feliz da vida. Copperhead é aquele feijãozinho com arroz muito bem temperado. Tem a forasteira que acabou de chegar na cidade? Claro que tem: Clara Bronson (olha esse nome!) acabou de se mudar para Copperhead, uma cidade mineira bem suja situada num planeta pra lá de sossegado. Clara chegou para assumir o posto de xerife da cidade e trouxe junto consigo seu filho, Zeke Bronson. Na delegacia, ela trabalha com o policial Boo, esse alienígena imenso com cara de cachorro.

Planeta sossegado onde nada acontece? Só pode ter um poderoso inescrupuloso. Em Copperhead tem, e ele vai se aliar com quem você menos imagina. Clara e seu filho se mudaram para recomeçarem, isso é óbvio. Então, do que ela tá fugindo? Quem é o pai do Zeke? Já deu pra perceber que você vai ter muito o que conhecer somente no primeiro arco, em cinco partes.

Publicada desde setembro de 2014, Copperhead já está na edição 18 (rolou um hiato cabuloso no meio do caminho) e possui três TPs (o quarto tá prometido pra março desse ano). Foi criado e é escrito pelo Jay Faerber e os dois primeiros arcos tiveram os desenhos lindos do Scott Godlewski (creditado como criador) e cores do Ron Riley. Faerber trabalhou pra Marvel e DC, além de ter escritos coisas para TV. Godlewski fez umas coisas para Vertigo e hoje tá na DC Comics, desenhando umas coisas do Renascimento, incluindo Super-Homem. Com a saída dele, assumiu o Drew Moss e a arte deu uma caída, mas nada muito comprometedor.

Se você está procurando um gibi divertido para ler nessas férias, então dê uma chance a Copperhead. Tem alienígenas malucos e das mais variadas formas, humanos falhos, mistérios, ação desenfreada, muita violência e uns robôs casca grossa para fã nenhum botar defeito. Só falta agora uma editora por aqui se interessar por esse material, que tem tudo para conquistar os leitores brasileiros.

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