A Editora Draco lançou no 10º Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ) o álbum Periferia Cyberpunk, com 176 páginas em preto e branco (além de capa cartão, formato 17 x 24 cm) e custando R$ 39,90. Como de costume, a coletânea juntou um time de peso, organizado e editado por Raphael Fernandes, que também assina o roteiro juntamente com Airton Marinho, Larissa Palmieri, Guilherme Wanke, Cauê Marques, Lucas Barcellos, Antonio Tadeu e Bruna Oliveira. Ao lado deles, temos a arte de Jader Corrêa, Braziliano, Cassio Ribeiro, Jean Sinclair, Thiago Lima, Azrael de Aguiar, Akemy Hayashi e Doc Goose. A belíssima capa ficou por conta do Camaleão.
O que você vai encontrar em Periferia Cyberpunk? Em um futuro não tão distante, quando a crise se tornar tão generalizada que perderá o controle, a alta tecnologia estará ao alcance de todos, mas a qualidade de vida será para poucos. Esse é o ponto de partida das oito histórias presentes no álbum.
Como não poderia deixar de ser, as histórias fazem referências aos clássicos de William Gibson e Bruce Sterling, não deixando de lado todo o pessimismo expressado em séries de TV de grade sucesso, como Black Mirror e Electric Dreams. Ao longo das páginas do álbum, diversas regiões do Brasil são o palco de distopias nas quais as grandes corporações e o governo mandam e desmandam em tudo, onde o mercado é mais importante que o bem-estar social, mas não há absolutamente ninguém lutando por isso. Apenas uma pequena resistência ainda batalha contra esses abusos.
Ou seja, você vai encontrar as bases de uma boa história cyberpunk, sem deixar de lado nossas características mais essenciais. Assim, a Editora Draco segue fazendo quadrinho nacional com cara de Brasil, aliando apelo social, críticas pesadas e contundentes com muita ação e o melhor da ficção científica.
Periferia Cyberpunk já está à venda nas livrarias e lojas especializadas (compre aqui).
