Acabei de Ler #24

DESAFIO INFINITO

De Jim Starlin, George Pérez e Ron Lim. Tem gente que diz que a Marvel não tem clássicos. Uma piada que ficou chata. Essa edição prova o contrário. Esse encadernado compila, além da minissérie Desafio Infinito, a mini Thanos: A Busca, quando o Titã Louco vai atrás das seis joias da alma (que depois foram conhecidas como Joias do Infinito) e monta a manopla do infinito. Ele se torna o ser supremo e da pra sua amada, Senhora Morte, metade das vidas do Universo como tributo. Mas nem assim ele consegue chamar a atenção da sua amada como queria. Um recém ressuscitado Adam Warlock reúne um exército de alguns dos personagens mais poderosos e populares da Marvel na época, além de todas as divindades cósmicas da editora para confrontar o Titã Louco. Como criador do personagem, Jim Starlin é quem mais entende de Thanos. A arte do Pérez e do Lim está sensacional e faz jus a importância dessa obra. Não à toa que o ápice do MCU foi baseado nessa história. As continuações não tiveram o mesmo impacto.

FULLMETAL ALCHEMIST VOL. 20

De Hiromu Arakawa. Os irmãos Elric estão separados, mas continuam com o objetivo de impedir que o círculo de transmutação subterrâneo seja concluído. Alphonse finalmente encontra com o pai, que explica que os humúnculos estão aguardando o dia prometido. Esse volume não teve muita ação, mas já se encaminha pro final da história. 

GUARDIÕES DA GALÁXIA: O DOMÍNIO DOS REIS

De Andy Lanning, Dan Abnett, Brad Walker, Victor Olazaba, Andrew Hennessy, Wes Craig e Serge Lapointe. Os Guardiões da Galáxia ainda estão se recuperando das perdas que tiveram. E no meio do processo de luto, ainda tem que proteger o quartel general, Luganenhum. E Magus, que Peter Quill achava ter matado, está vivinho da silva e com o restante dos Guardiões em seu poder e da Igreja da Verdade Universal. E além do Magus, outro inimigo que achavam estar morto retorna no final da edição. Essa versão dos Guardiões é bem diferente do que vimos nos cinemas, tanto em personalidade como em visual. Mas as histórias são ótimas. A Panini poderia retornar essa publicação e lançar toda a fase do Lanning e do Abnett.

MONSTRO DO PÂNTANO: RAÍZES DO MAL VOL. 5

De Mark Millar, Phil Hester, Kim DeMulder e Curt Swan. Mais um volume do run do Mark Millar no título do Monstro do Pântano. Esse título já não era o que era na época do Moore há muito tempo. Millar começou junto com o Morrison, quando eles eram amigos, e deu continuidade a alguns dos conceitos que o Moore criou, expandindo-os. Ele criou vários parlamentos, equivalentes ao Parlamento das Árvores, como o Parlamento das Pedras e o Parlamento das Ondas, e cada um dominava um elemento da natureza. O Monstro do Pântano se tornou o elemental da água e da terra em edições anteriores, e isso acabou tirando pouco a pouco sua humanidade. Chegou a hora dele encarar o Parlamento dos Vapores, mas com cada vez mais poderes, menos humano ele se torna e mais a humanidade está ameaçada. Os desenhos do Hester continuam sujos e não lembram em nada o que conhecemos dele em Arqueiro Verde, por exemplo. Mas o grande destaque da edição é a última história, uma edição isolada desenhada pelo lendário Curt Swan. Nela, o Chester, amigo hippie do Monstro do Pântano se torna um ultradireitista e vociferando todo tipo de atrocidades acaba se tornando presidente dos EUA. Alguma semelhança com os dias de hoje?

MORGAN LOST VOL. 1

De Cláudio Chiaverotti, Michele Rubini e Giovanni Talami. Mais um fumetti lançado pela Editora 85 via Catarse. Esse universo de Morgan Lost se passa no início dos anos 50, mas com uma tecnologia bem avançada pra época. Vários pequenos acontecimentos são diferentes da nossa realidade. Morgan Lost é um caçador de serial killers, que são tratados como verdadeiras celebridades nesse universo. Já nesse primeiro volume é contada uma parte do passado de Morgan, e como ele conseguiu a tatuagem em forma de máscara nos olhos. A série tem um clima bem noir e de investigação. Outra coisa curiosa é que além do preto, branco e tons de cinza, a série tem tons de vermelho, representando a visão do protagonista, que é daltônico. Eu achei a história um pouco confusa nesse primeiro volume. Mas os desenhos são bem bonitos. Provavelmente continuarei com a série caso a Editora 85 continue com a sua publicação. 


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