COLEÇÃO HISTÓRICA MARVEL: WOLVERINE VOL. 5
Continuando essa belíssima coleção que infelizmente foi abandonada pela Panini. Essas são histórias da época do Caolho em Madripoor. Tem um quê de noir nessas histórias. Mas aqui a equipe criativa já muda. Tem história do Peter David pra em seguida a Jo Duffy assumir o título. Algumas histórias fechadas até o arco em 4 partes escrito pela Jo, quando finalmente é revelada a identidade de Wolverine no submundo de Madripoor. Os desenhos aqui tem altos e baixos. Tem gente do calibre de John Buscema, Gene Colan e Barry Kitson, até uns garranchos horríveis do Klaus Janson e Bill Jaaska. Mas num geral é um ótimo gibi, com belas histórias do velho canadense.
A ESPADA SELVAGEM DE CONAN #04
De Meredith Finch, Luke Ross, Jim Zub e Pat Zircher. Uma história fill-in e o começo de mais um arco desse gibi. E muita ação do começo ao fim. No fill-in, Conan acaba sendo drogado por um homem cujo tio Conan matou, e ele é levado pra morrer numa espécie de arena de gladiadores, e o nobre vencedor dessa disputa ficaria com a mão da filha do general. Obviamente o bárbaro se recuperou e matou todos os seus oponentes e seria o vencedor da disputa que ele nem estava participando. Mas esse não era o plano do cimério. Na segunda história começa o arco do Apostador. Ele é contratado pra ser guarda-costas de um homem rico que estava sendo atacado e eles acabam indo parar numa cidade do pecado, com muitos jogos e bebida. As coisas acontecem e Conan, o Bárbaro é obrigado a se tornar Conan, o Apostador. As duas histórias são muito boas, e a arte acompanha. Nunca mais tinha visto desenhos do brasileiro Luke Ross. Seu estilo evoluiu muito e a arte está belíssima.
MAYARA & ANNABELLE: HORA EXTRA
De Pablo Casado, Talles Rodrigues, Camila Torrano, Drika Araújo, Hector Lima, Márcio Moreira e Nycolas Di. O volume 5 encerrou a história da dupla de funcionárias públicas que combatem o fora do comum de maneira bem legal e logo veio a perguntas: as histórias vão continuar? Essa é a resposta. Bem, mais ou menos. Aqui é um compilado de histórias mais curtas da dupla, que se passam em vários momentos da história delas e com a colaboração de outros artistas. O clima descompromissado do gibi fez muito bem aos autores dos primeiros volumes, e fez com que eles se soltassem mais, sem tanta amarra do enredo maior. E os convidados foram uma belíssima aquisição. Destaque pra história escrita pelo Hector Lima com os desenhos lindíssimos da Camila Torrano, que já havia emprestado seu talento numa história curta do volume anterior. Com o anúncio que Mayara & Annabelle sairá pela Conrad, fica a expectativa de que saia mais material das duas em breve.
EVENTO LEVIATÃ PARTE 1 DE 2
De Brian Michael Bendis e Alex Maleev. Finalmente o que vinha sendo desenrolado em Action Comics explodiu aqui. Um grande ataque acabou com todas as agências de inteligência e espionagem do planeta. Lois Lane está investigando pra saber quem é o Leviatã. Ela sugeriu ao Batman reunir uma equipe com os maiores detetives da terra pra investigar o que está acontecendo e o primeiro alvo deles é o Capuz Vermelho. Gostei muito da edição, apesar de um pouco confusa. Parece que faltam alguns acontecimentos entre as histórias. O Maleev está desenhando muito aqui. Outra coisa que não entendi foi colocarem o Homem-Borracha como um dos maiores detetives do universo DC e não o Homem-Elástico (o que rende uma bela piadinha bem no estilo do Bendis). Fiquei instigado e vou querer ler o final.
NAOMI 1ª TEMPORADA
De Brian Michael Bendis, David F. Walker e Jamal Campbell. Uma luta entre o Superman e Mongul agita uma pequena cidade no interior dos EUA e isso desperta a atenção de Naomi, uma garota adotada que descobre que algo parecido aconteceu exatamente no dia que ela foi adotada e daí parte pra descobrir quem ela realmente é e se ela é especial. Uma história descompromissada do Bendis, leve e muito bem desenhada pelo Jamal Campbell. E ao mesmo tempo é uma história emocionante de uma menina descobrindo suas origens. Não conhecia nada dessa linha que o Bendis criou na DC, a não ser os primeiros números de Justiça Jovem, e eu gostei muito do que vi aqui. Um gibi divertido, que está longe de ser uma obra-prima, mas que cumpre muito bem o propósito de todo gibi, que é divertir.
