Acabei de Ler #65

TINA: RESPEITO

De Fefê Torquato. Mais um volume das Graphic MSP, e dessa vez com uma personagem inédita na coleção. A Tina é a personagem jovem adulta do Maurício de Sousa e junto com Pipa e Rolo estrelou várias histórias das revistas do Maurício. Confesso que nunca fui muito fã das histórias dela. Aqui a Fefê Torquato usa a personagem pra falar de um tema importantíssimo, que é o assédio. A história em si é muito boa, e os desenhos da Fefê são lindíssimos, mas pra mim a história não teve o mesmo impacto que Jeremias: Pele teve, por exemplo. Mas isso não quer dizer que a história seja ruim, longe disso. É um tema espinhoso e a maneira que foi contada foi bem conduzida.

QUARTO MUNDO: LENDAS DO UNIVERSO DC – JACK KIRBY VOL. 1

KIRBY ESTÁ AQUI! Era assim que a DC anunciava a estreia do Rei Jack Kirby nos gibis da editora. E não é pra menos. Depois de ter criado junto com Stan Lee e outros todo o Universo Marvel, a chegada dele na maior concorrente não poderia ser anunciada de outra forma. Mas surpreendentemente ele começa num título no mínimo inusitado: Superman’s Pal Jimmy Olsen. Diz a lenda que o Kirby não queria pegar o emprego de ninguém, e como inicialmente ele não teria um título próprio, resolveu pegar um que não tinha uma equipe fixa. E assim nasceu uma das maiores sagas dos quadrinhos de todos os tempos: O Quarto Mundo de Jack Kirby. Nessa coleção a Panini pública tudo na ordem que saiu lá fora. E não demorou muito pros novos títulos surgirem: Forever People, New Gods e Mister Miracle. E aos poucos todas elas contavam uma única e grandiosa história, que o Kirby havia planejado como sendo uma continuação do título do Thor, depois do Ragnarok e da morte dos velhos deuses. E confesso que gostei muito mais do que o que eu achava que iria gostar. Sempre digo que tenho dificuldade em ler material dessa época. Muito texto e uma trama boba. Felizmente isso passa longe de ser verdade com esse material do Kirby. Arte fenomenal e um texto enxuto. E nada muito bobo, pelo menos não no nível do que normalmente era publicado na era de prata. O único senão é o fato da DC decidir redesenhar o rosto do Superman pra ficar mais parecido com o que era feito em outros títulos. O Rei não merecia isso. Nem o Superman. Mas estou ansioso em ler o restante. A Panini já completou essa belíssima coleção.

BRAD BARRON VOL. 2

De Tito Faraci. Segundo volume das aventuras de Brad Barron, o biólogo/soldado que tenta achar sua família enquanto luta contra os poderosos Morgs, que invadiram a terra. Esse segundo volume é um pouco mais fraco que o anterior. O Brad continua viajando pelos Estados Unidos tentando chegar na cabana que passava férias com a sua família, pra tentar ver se elas ainda estão vivas. Na primeira história ele encontra um jornalista e ao atravessar uma floresta esquisita acaba tendo devaneios e lembrando sua passagem pela Segunda Guerra Mundial. Já na segunda história, Brad reencontra uma amiga e um rival da época do colegial, e esse rival virou colaboracionista dos Morgs. E na última história do volume Brad encontra uma família que perdeu tudo e tenta ajudá-los a chegar na casa do filho, e encontra uma base militar no caminho, onde experiências estavam sendo conduzidas. Os desenhos das histórias não são marcantes, são até bem competentes para a história que quer contar. Como é uma série curta, provavelmente continuarei apoiando, mas talvez se essas histórias fossem no primeiro volume eu não continuaria.

JOJO’S BIZARRE ADVENTURE PARTE 2 BATTLE TENDENCY VOL. 4

De Hirohiko Araki. Último volume da segunda parte de Jojo’s Bizarre Adventure. Aqui finalmente temos a batalha final pela Joia Escarlate. E começa com uma corrida de bigas em um coliseu. Wamuu contra Jojo. Depois a Lisa Lisa vai lutar contra o Kars, mas ela é derrotada e só o Jojo consegue acabar com isso. E o final vai ser trágico, como normalmente é pra família Joestar. Esse último volume foi melhor do que tudo que tinha sido publicado dessa segunda parte. A próxima parte tem 10 volumes, espero que não seja bom só último volume como esse aqui.

X-MEN #13

De Jonathan Hickman, Gerry Duggan, Stefano Caselli, Benjamin Percy, Jan Bazaldua, Adam Kubert e Russel Dauterman. Esse foi uma edição bem fraca do título. O melhor da edição ainda é Carrascos, mas só ele não bastou. X-Force deu uma caída. Muita “filosofia” e pouca ação. Wolverine tem os desenhos maravilhosos, mas eu achei a história um pouco confusa. A última edição é ~silenciosa. Quase toda sem diálogos. Os desenhos são do Russel Dauterman. Maravilhoso. O cara desenha muito. Esse tipo de edição foi perfeita pra ele.

X-MEN #14

De Jonathan Hickman, Benjamin Percy, Gerry Duggan, Ed Brisson, Mahmud Asrar, Leinil Francis Yu, Joshua Cassara e Phil Noto. Estreia na revista dos mutantes. A partir dessa edição começa a ser publicada a mensal do Cable. Não tinha lido nada do personagem anteriormente, a não ser a participação dele na horrível Anjos Caídos. E minha primeira impressão do personagem não foi boa. A história é os desenhos são bons, mas o personagem em si não é. Pra variar, Carrascos é o melhor da edição. Toda a sequência inicial do Pyro com o Jaqueta Amarela e a Rainha Branca é sensacional. A Kate ainda não voltou, e eles não sabem porque não estão conseguindo ressuscitá-la, mas provavelmente tem algo a ver com o Lockhead. Novos Mutantes teve uma boa edição, dessa vez de volta à terra. X-Force melhorou em relação à última edição, mas nada acima da média. X-Men voltou nessa edição, e eu gostei desse início de arco com a Ninhada. Bem legal que apareceram os X-Men da época do Wolverine como diretor. Adoro o Nin. Mas parece que está faltando alguma coisa que não apareceu do final do arco dos Novos Mutantes no espaço. Parece que perdi alguma coisa.


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