BATMAN – KNIGHTSEND
Último volume da Queda do Morcego (nessa coleção ainda tem Prodigal e Troika, mas não são diretamente ligadas a saga). Aqui o Bruce Wayne vai retomar o manto do Batman do Jean-Paul Valley. Só que antes disso ele precisa treinar, e ele escolhe justamente a Lady Shiva pra conduzir esse treinamento. Ela usa a máscara Tengu pra atacar um grande sensei e matá-lo. Com isso, seus principais discípulos vão caçá-la, só que ela passa a máscara Tengu pro Bruce e ele é quem vai enfrentar os discípulos. E enquanto isso o Batman continua tocando o terror em Gotham, só que ele tá atrás do homem que matou seu pai, que já tá morto há muito tempo. Ele está colapsando de vez. Quando finalmente o Bruce está pronto, veste o (antigo) manto do morcego e vai confrontar o Jean-Paul. A luta entre eles é cruel, mas o Bruce consegue vencer Jean-Paul usando a inteligência, já que ele não era páreo pra armadura que o Jean-Paul usava. Essa série é bem melhor do que eu me lembrava. Tem algumas soluções típicas dos anos 90, mas num geral é uma excelente história. Foi uma tentativa de resposta aos heróis dentes rangentes da época, mas no final tudo volta ao normal.
JUSTICE LEAGUE #62
De Brian Michael Bendis, Ram V, David Marquez, Xermanico, Tamra Bonvilain e Romulo Fajardo Jr. A Liga da Justiça continua na dimensão da Naomi enfrentando o Brutus. A Hipólito aparece pra se desculpar e só encontra o Flash, que percebe que errou em alguns cálculos e mandou a Liga pro lugar errado e vai atrás pra ajudar, mas parece ser tarde demais. Em Liga da Justiça Dark, eles continuam a caça do Merlin e descobrimos que a Zatanna está escondendo alguma coisa do restante da equipe. Talvez eu devesse ter deixado o Bendis e o Ram V concluírem o primeiro arco de histórias e assim ler tudo de uma vez. Até agora não engrenou, mas como sou fanboy da Liga continuarei insistindo.
JUSTICE LEAGUE INTERNATIONAL OMNIBUS VOL. 1
De Keith Giffen, J. M. DeMatteis e Kevin Maguire. Depois de uns 2 anos, finalmente terminei esse calhamaço. Mais de 1100 páginas de uma das melhores séries de quadrinhos de todos os tempos. Mas esse formato é horrível de ler. Em minha defesa, peguei numa promoção de pré-venda e o dólar não estava proibitivo como hoje, além de ser difícil de achar os TPs e não tinha a menor expectativa de que isso seria lançado aqui. Mais uma vez o primeiro arco da Liguinha, sensacional. Tudo o que vem depois, com a fase Internacional, aparição do Lobo, L-Ron, interligação com Invasão, Lord Mangá Khan e o começo da JLE. Ahh, e pra não dizer que só falei de flores, a DC também erra. Ela repetiu uma página do crossover com o Esquadrão Suicida. Algo inadmissível em um gibi comum, imagine numa edição especial como essa? E apesar de estar comprando a versão nacional, se o dólar um dia baixar pegarei o volume 2. Esse é um gibi que merece.
BLADE, A LÂMINA DO IMORTAL VOL. 14
De Hiroaki Samura. Penúltimo volume da coleção. E esse volume a leitura foi bem fluida. É porrada do início ao fim. Mas a história original meio que se perdeu no caminho. Aqui praticamente já conta a história da Ittou-Ryu e do Anotsu Kagehisa. Tanto que a Rin e o Manji só aparecem nos últimos capítulos desse volume. Mas aqui funcionou muito bem. Acho incrível a capacidade que o Samura tem de criar armas e estilos de lutas cada vez mais criativos. Desde um lutador que usa uma espada com ácido até um que não tem um braço e usa correntes com pesos no lugar. Mangá sensacional que está chegando ao fim.
BLADE, A LÂMINA DO IMORTAL VOL. 15
Chega ao fim a saga da Rin, do Manji e da Ittou-Ryu. Finalmente temos a luta final do Manji com o Kagehisa Anotsu. Nos últimos volumes da série ficou claro que a série deixou de ser sobre a Rin e o Manji e passou a ser sobre a Ittou-Ryu. Acho que isso deu um fôlego, mas também deixou bem confuso. Adoro o jeito que o Samura cria as lutas e as armas que utiliza na história. Cada um mais criativa que a outra. E esse volume trás tudo isso. Com os desenhos maravilhosos e dinâmicos. O traço do Samura é lindo. Sujo, mas de uma maneira boa. Talvez um dia pegue pra ler essa série de uma maneira mais consistente, sem um grande intervalo entre os volumes. Acredito que dessa forma a leitura fique melhor. Mas sem sombra de dúvidas essa é uma das grandes obras dos quadrinhos dos últimos tempos.
DEMOLIDOR #20
Penúltimo arco do Charles Soule no título do Demolidor. Eu achei bem bacana. O Matt Murdock continua na sua missão de derrubar o Rei do Crime, que fraudou a eleição pra se tornar o prefeito de Nova York. Só que ele está entre a vida é a morte no hospital, depois de ser atropelado ao salvar a vida de um garoto. Além disso, o Rei contratou todos os assassinos disponíveis pra caçar o Demolidor. Os desenhos do Phil Noto estão bem bons aqui. O plot twist no final me pegou desprevenido. Toda a passagem do Soule pelo título é bem divertida.
MILES MORALES: HOMEM-ARANHA VOL. 1 – DIRETO DO BROOKLYN
De Saladin Ahmed, Javier Garrón, Brian Edward Hill e Nelson Blake II. O Miles Morales talvez seja a melhor coisa feita com o Homem-Aranha ultimamente. Surgiu no universo Ultimate e depois das Guerras Secretas do Jonathan Hickman ele foi incorporado à continuidade normal. E cada vez ele é mais importante a essa continuidade. Foi membro dos Vingadores e virou peça chave em Guerra Civil II. Depois de firmou nos Campeões e agora com essa nova mensal. O Ahmed fez uma história bem bacana. Pegou o espírito do Miles e levou a um passo além. Os desenhos do Garrón não são ruins, mas também não são bons e estão bem aquém do roteiro. Quero continuar acompanhando essas histórias.