BATMAN #37 e #38
Mais um final de arco da passagem do Tom King, que explica a participação do Bane em tudo que aconteceu com o Batman desde o Renascimento. Essa primeira história vale apenas pelos desenhos soberbos do Mikel Janin e do Jorge Fornes. Na segunda história é uma viagem do Batman de Flashpoint com o Bruce Wayne pelo deserto, com uma conversa de pai pra filho que ainda não tinha acontecido. Mais uma edição bem morna do Batman. Em Batman #38, começa o último arco do King no título: “Cidade do Bane”. E o arco já começa bem esquisito. O Bruce está longe de Gotham, e o Batman da cidade é o de Flashpoint (Thomas Wayne). Todos os vilões estão soltos e mandam na cidade. Fazem parte do departamento de polícia e o Hugo Strange é o comissário de polícia. Tudo lembra uma realidade paralela, já que nenhum outro herói aparece na cidade. Espero que o Tom King consiga terminar de maneira satisfatória sua passagem, mas não tenho muita esperança nisso não.
LIGA DA JUSTIÇA #14 e #15
Mais dois capítulos do arco da Sexta Dimensão. Finalmente os heróis descobrem o que aconteceu naquela realidade, e quem é seu maior inimigo ali, e essa não é uma resposta que eles queriam. Superman continua preso e a única pessoa que poderia salvá-lo é justamente quem está mantendo ele preso. Arco bem fraco, como quase tudo que o Scott Snyder fez na sua passagem pelo título. Tudo muito grandioso só por ser grandioso, sem nenhum propósito. Ao menos os desenhos do Jorge Jiménez são muito bons. Na edição seguinte, temos o final do arco da Sexta Dimensão. E que história fraca. O final não salvou o restante do arco, pelo contrário. E ele ainda da a deixa pra mega-saga da DC da vez: “O Ano dos Vilões”. Lex Luthor encerra a Lexcorp e doa todo o seu dinheiro pros maiores vilões do mundo e divulga pra toda a humanidade que o Multiverso está morrendo e a culpa é da Liga da Justiça. Como ela está fora, na sexta dimensão, não tem como desmentir o pronunciamento do Luthor a tempo, e a humanidade se voltou contra os heróis. Mais uma vez, tudo muito grandioso. Já começo essa nova saga com um pé atrás.
BATMAN: O ÚLTIMO CAVALEIRO DA TERRA LIVRO DOIS
De Scott Snyder, Greg Capullo, Jonathan Glapion e Fco Plascencia. Aqui descobrimos o que aconteceu com essa realidade, e não podia ser outra coisa que não interferência do Luthor. Gosto de histórias de realidades alternativas, mas essa daqui não me pegou, apesar dos desenhos belíssimos do Capullo. Os visuais que ele utiliza aqui são ótimos. Alguns tem inspiração nos designs dos jogos da série Arkham, mas não são idênticos. Falta só uma edição e estou com uma estranha curiosidade em saber como isso vai acabar.
SUPERMAN #15
Começa aqui a participação do Superman na megassaga “O Ano do Vilão”, juntamente com a “Ascensão do Leviatã”. Pelo que vi, acredito que vou gostar mais da segunda. Brian Michael Bendis escrevendo histórias de espiões e conspiração num dia ruim é muito melhor do que qualquer série megalomaníaca escrita pelo Snyder nos seus melhores dias. Aqui o Bendis posiciona as peças e acredito que no próximo número elas serão movidas. Espero que compense a expectativa.
CONAN, O BÁRBARO #06 e #07
De Jason Aaron, Mahmud Asrar, Esad Ribic e John C. Hocking. O confronto final do Conan com a Feiticeira Rubra e seus filhos está chegando. A maneira como o Aaron conta essa história é magnífica. Algumas histórias parecem isoladas, mas todas elas estão interligadas nessa saga maior, da vida e da morte do Bárbaro. Na segunda história, escrita e desenhada pelo Esad Ribic, conta o começo da história do bárbaro, quando tinha acabado de sair da Ciméria. Confesso que não gostei muito dessa história, inclusive a arte do Ribic está aquém do que ele está acostumado a fazer. Na edição #07 temos o final da passagem do Jason Aaron pelo título e consequentemente final da saga da vida e da morte do Conan. O final é lindo e sintetiza tudo que o Conan é: obstinado, corajoso e um pouco teimoso. Ainda pudemos ver a face de Crom, e como o Conan enfrentou ele pra conseguir voltar a vida. Eu nunca tinha acompanhado as histórias do bárbaro, seja da fase clássica na Marvel ou depois na Dark Horse. Comecei nessas séries novas da Marvel e não me arrependo. Fui atrás até das histórias antigas da Espada Selvagem e é um material excelente. Recomendo fortemente pra qualquer fã de quadrinhos.
Perdi a paciência com o Tom King. Tudo que parecia bom desandou. No final toda a estória era apenas um caminho até mais uma “super-saga”. Mas besta sou eu que acreditei. Final de festa super confusa essa do King e ainda coloca esse Batman do Flashpoint, que sinceramente não acompanhei por estar muito acima da idade máxima recomendável pata mim. Ficou tudo mais do mesmo e terminei com a sensação de ter sido enganado.
Liga da justiça só comprei o número 1 e desisti.
Conan…..esse não falha. Excelente. Também revivi minhas edições antigas da Abril e ainda comprei outras pelo sebos de Recife.