X-MEN #5
Começou um novo arco, continuando a subtrama da moça não tão misteriosa que os X-Men libertaram na edição 1. Pra quem gosta da fase Mike Carey nos mutantes, boa notícia, os esquisitões que viviam dentro de um navio e seriam versões evoluídas da humanidade estão de volta. Também voltou o desenhista brasileiro R. B. Silva, fazendo desta uma bela edição. Na arte. Porque no roteiro, olha, é bem pilantrinha, viu? Hickman esticando descaradamente um fiapinho de história que caberia honestamente em 5 ou 6 páginas. Não tá ruim, mas poderia ser bem melhor.
JUSTICE LEAGUE #39
Você já assistiu um filme estrelado pelo Tom Hanks em começo de carreira, em que a casa dele está em reforma, mas tudo que pode dar errado acontece? Passava direto na Sessão da Tarde pouco depois da extinção dos dinossauros. Pois tem uma cena em que parte da casa desaba em um buraco, algo assim, aí ele tem um surto e começa a gargalhar até ficar sem ar e… Bem, é mais ou menos assim que alguém que leu essas 39 edições da Liga da Justiça feitas por Scott Snyder ficou ao ver o que deveria, heh, ser o, hehe, final, hehehHEHEHEHHAHAHAHAHHAHAHAAHH.
AVENGERS #30
Final do arco espacial concluiu muito bem aquela que está sendo a melhor história dessa fase Jason Aaron nos Vingadores. Não ficou devendo nada às aventuras da equipe em suas melhores fases, com sacadas divertidas, mas também com drama e ação bem conduzidos. E teve pequenos grandes momentos como o tipo de ajuda que a Mulher-Hulk ofereceu silenciosamente à mulher em trabalho de parto cósmico, Steve Rogers sendo ele mesmo na hora mais crucial e, claro, o painel final balanceando um sorriso e uma lágrima do leitor. Agora o safado do Aaron deixou todo mundo querendo que ele fique mais um tempo na revista.
GREEN LANTERN: BLACKSTARS #3
Mas tava indo tão bem… A conclusão da saga envolvendo Hal Jordan, Belzebeth e os Blackstars nem parece que foi feita pelo mesmo sujeito que escreveu as duas outras edições. Tudo muito, digamos, sem a mesma intensidade. E mal arrumado. O que deveria ser o combate épico prometido no final do segundo capítulo, não foi inspirado. A resolução a partir daí ficou qualquer nota, parecia que a vilã tava querendo mesmo entregar o jogo e acabar a bagunça. Até a revelação la no final, de que a situação toda não era do jeito que estávamos supondo, nem teve esse impacto todo. E pra um protagonista que vinha sendo tratado como um símbolo da vontade livre, saber que ele meio que simpatizou com o plano e ideais do Controlador Mu, foi um troço bem incoerente. Pena. As duas edições iniciais foram magníficas. Essa terceira não teve o mesmo nível.
X-FORCE #6
Hank McCoy fazendo as Metáferas do Fora. Achou o trocadilho imbecil? Pois é, reflexo desse gibi idiota. E absurdo. E desnecessário. E medonhamente incompatível com qualquer versão do Fera que não seja o Fera Negro da Era do Apocalipse, um monstro sem ética ou moral. E que logo há de ser considerado apócrifo nos cânones mutantes. Amém.
ACTION COMICS #2019
Romitinha desenhando o Super Gorila Grodd como se fosse um cachorrão, o Ukla do desenho do Thundarr, O Bárbaro, o Shaggy Man da Liga da Justiça ou um filho do Kalibak com alguma Ewok. Brian Michale Bendis fazendo uma história praticamente impossível de encaixar em qualquer momento da tal saga maluca que o Snyder fez no gibi da Liga. Essa porqueira serviu apenas pra atrapalhar o bom ritmo e andamento das histórias de Action Comics. Acaba logo, troço ruim!
NEW MUTANTS #6
Que ideia de jegue. Intercalar histórias diferentes na mesma mensal, só que interrompendo os arcos bruscamente, sem transições ou nada que indique a mudança. As duas primeiras edições foram sucedidas por duas outras que não tem nada a ver, que por sua vez deram lugar à terceira parte do OUTRO arco que havia sido jogado de lado, pra agora acontecer a mesma marmota com o segundo arco e tá vendo que negocio estúpido? No mais, história muito boa com mutantes lá do oitavo escalão, inclusive bem melhor do que a trama feita pelo Hickman com os Novos Mutantes no espaço. Se orienta, Hickman, o Ed Brisson ta te dando um baile.
