Acabei de Ler #22

OS FABULOSOS X-MEN VS. SHIELD

De Brian Michael Bendis, Chris Bachalo e Kris Anka. A guerra entre a SHIELD e os fabulosos X-Men do Ciclope chega ao seu auge. Os Sentinelas continuam caçando o grupo e Ciclope tem certeza de que isso é coisa da Maria Hill. A Mística continua disfarçada como Cristal e manipulando as coisas ao seu favor, enquanto produz MGH da verdadeira Cristal. O confronto chega e descobrimos quem é que está por trás de todos esses acontecimentos. No segundo arco, temos a leitura do testamento de Charles Xavier. Os desenhos do Bachalo estão bem competentes aqui. Não é seu melhor trabalho, mas está longe de ser o pior. Kris Anka desenha o segundo arco, com um estilo bem diferente do Bachalo, mais limpo e simples, mas encaixa bem na proposta da série.

BATMAN: A MALDIÇÃO DO CAVALEIRO BRANCO LIVRO 3

De Sean Murphy e Matt Hollingsworth. Batman acabou tendo sua identidade exposta e o Azrael continua atacando. O Morcego precisa da ajuda do Coringa (na verdade, do Jack Napier), mas nem com a ajuda de uma Arlequina grávida ele está conseguindo. O comissário Gordon tem que deixar o cargo por causa da revelação da identidade da Batgirl, mas isso não é o pior que pode acontecer com ele nessa edição. A história dessa série continua sendo um fiapinho, mas os desenhos do Sean Murphy fazem valer a pena.

A ERA DO X-MAN VOL. 3 – O ESPETACULAR NOTURNO

De Seanan McGuire e Juan Frigeri. Mais um encadernado essa realidade alternativa dos X-Men. E uma história completa de um dos meus personagens favoritos, o Noturno. Nessa realidade, além de X-Man, o Espetacular Noturno é um astro do cinema. Mas aqui o amor é proibido, então ele não pode se relacionar com sua parceira de cena, a Meggan. Mas esse não é o único problema que ele tem que resolver aqui. Eu nunca ouvi falar da dupla de autores dessa história, então não sabia o que esperar. Apesar dos desenhos do Frigeri serem bastante bonitos, o roteiro do McGuire é muito fraco. A história é confusa e não faz jus de jeito nenhum ao Noturno. Até agora, a mais fraca história da Era do X-Man.

O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA #13

De Nick Spencer, Ryan Ottley, Humberto Ramos e Todd Nauck. História divertida e isolada, tendo como protagonista a Mary Jane. Foi legal o Spencer lembrar que ela já foi atriz e trazer isso de volta pra mitologia do Homem-Aranha. E apesar de ser uma história isolada, provavelmente é o prelúdio de um novo arco. Finalizou também algumas pontas soltas das últimas histórias, como o destino do Mysterio e do Lagarto.

OS VINGADORES #14

De Jason Aaron, Ed McGuiness, Benjamin Percy, Ed Brisson, Juan Ferreyra e Juan Frigeri. Edição ligada com “Guerra dos Reinos”, mas focada na Mulher-Hulk e sua nova persona. A surpresa é que a Jennifer Walters está feliz com essa nova Mulher-Hulk. Ela se sente mais livre e menos pressionada a ser uma pessoa que ela não é. A revista é completada com duas histórias curtas. A do Cavaleiro da Lua é a melhor. Tem uma página dupla com uma sequência sem cortes que o Juan Ferreyra fez que é algo sublime. Na segunda história, mostra o Motoqueiro Fantasma Danny Ketch com uma participação especialíssima do Johnny Blaze.

SUPERMAN #14

Continua a história da ascensão do Leviatã. E essa é a melhor das duas mensais do Superman no momento. Brian Michael Bendis fazendo o que ele sabe fazer de melhor e usando o Superman pra isso, e não o Batman, como seria o mais óbvio. Uma grande conspiração de espionagem se armando e ninguém pode confiar em ninguém. Lois Lane finalmente vai expor isso tudo pro mundo e nada mais será como antes. Na “Saga da Unidade”, continua Rogol Zaar tentando destruir os últimos vestígios de Krypton, e isso inclui a casa de El. Ele tem o General Zod do seu lado, mas será se tem mesmo? O Ivan Reis está destruindo nos desenhos aqui. É uma boa história até agora, mas inferior ao que está acontecendo em Action Comics.

O RELÓGIO DO JUÍZO FINAL #12

De Geoff Johns e Gary Frank. Finalmente o final da máxissérie. Aqui no Brasil acabou que não atrasou tanto quanto nos EUA. E é uma pena que ela acabou não servindo pra quase nada. Alguns conceitos foram reintroduzidos no Universo DC, como a Legião dos Super-Heróis e a Sociedade da Justiça. E também estabeleceu que todas as cronologias são válidas, apenas em uma linha temporal diferente. E todas essas linhas giram em torno do Superman. Isso ficou muito bonito, afinal foi por causa dele que todo esse universo surgiu. Os desenhos do Gary Frank deram uma bela melhorada nessa edição, e se você não tivesse muita expectativa com essa série, ela acabou de maneira satisfatória. 


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