BATMAN #82
Calma, faltam só mais três edições. Já vai acabar. Shh, tá quase terminando. Vai ficar tudo bem.
DOCTOR DOOM #2
Depois de um primeiro capítulo instigante, temos o desenvolvimento competente da trama e das subtramas. Tudo acontece numa boa cadência, o ritmo não tem perda de tempo, com um bônus que promete se tornar a marca desse roteirista, Christopher Cantwell. Os diálogos feitos por ele estão se mostrando cada vez mais bem feitos, sem experimentalismos, apenas uma habilidade admirável de fazer os personagens conversarem e não soar artificial. Quanto aos desenhos, a arte do Sal Larroca está melhor do que a sua recente e curta fase em Uncanny X-Men. Um bom gibi, com um dos melhores personagens da Marvel. Vamos torcer para emplacar.
JUSTICE LEAGUE #35
A Liga da Justiça continua presa em um loop de roteiro que se olhar direitinho é a mesma coisa desde que essa saga começou há 35 edições e, ei, ei, eu já disse isso sobre a edição anterior, não, pera, foi a antes dessa também e…
GHOST RIDER #2
Ed Brisson e Aaron Kuder estão na iminência de passar para um nível acima, caso decidam ir além do que mostraram nas duas primeiras edições da nova mensal dos Motocas. Deu pra ver que ação, horror visual e arte linda, já temos. Agora se a dupla adicionar um pouco de criatividade ali, umas subtramas inesperadas acolá, certeza que esse gibi de monstros vai seguir o mesmo caminho do outro que já se tornou um dos melhores da Marvel na atualidade. O do outro coisa-ruim da editora, o verde que esmaga…
X-FORCE #1
Já estamos na quinta revista desse relançamento da linha mutante, batizado de Dawn of X, mas com toda boa vontade mutuninha e empolgação gerada por House of X e Powers of X, é preciso dizer que esse começo/recomeço está morno demais. A primeira edição da X-Force tem uma falha imperdoável: a arte. Um gibi com essa proposta perde muito quando o artista não tem aquela qualidade comercial e indispensável, por mais que seja menosprezada. Desenhar bonito. Sim, composição e narrativa são primordiais, mas uma revista de ação e intriga, com superseres trocando sopapo, merecia alguém com um traço mais limpo, estilizado, vamos falar no popular, que desenhe bonito mesmo. E é tudo que não temos nessa estreia, parece que Joshua Cassara está recebendo sua primeira chance em um gibi obscuro ou fazendo fill-in em alguma edição da Vertigo noventista.
Quanto à história, é irregular. O tom geral é bem mais do mesmo, poderia ter sido publicada em qualquer época dos X-Men, tirando as menções à Krakoa. O que se salva é a explicação de como funciona o sistema de defesa comandado pelo Black Tom Cassidy, mas até isso logo é desmoralizado pela invasão e pela fraca sequência de confronto. Outra coisa: estou enganado ou já foi pra vala a primeira Lei de Krakoa?
LEGION OF THE SUPERHEROES 1
O mínimo que se esperava dessa estreia era que a essência da Legião dos Super-Heróis fosse respeitada. E isso foi cumprido com louvor. Tem otimismo, tem uma ambientação alienígena, tem um sentimento de que a equipe é basicamente um bando de garotos voluntários bem-intencionados se divertindo enquanto tentam cuidar do(s) mundo(s) e, acima de tudo, tem um design futurista espetacular. Brian Michael Bendis peca na verborragia e na repetição incessante de frases e piadas, mas é o Bendis. Quem ainda não se acostumou a isso vá ler Gon, de Masashi Tanaka (não, sério, vá mesmo, é um mangá muito massa) e pare de reclamar.
Agora, a arte… Ryan Sook fez um trabalho incrível, entregou splash pages monumentais e pequenos painéis ou detalhes num canto que merecem ser vistos e revistos. Coisa fina, o cara está no auge. Mas verdade seja dita, sem a colorização de Jordie Bellaire, esse gibi seria 50% menos do que é. Não sei se a versão impressa terá o mesmo impacto do digital, pois a luminosidade das telas só amplia o trabalho lindo feita pela colorista. Começou bem e tem tudo pra ser uma bela fase pra equipe.
LONGA VIDA À LEGIÃO!!
NEW MUTANTS #1
Estreia simpática. E só. Visualize gif da Zooey Deschanel fazendo aquela carinha de “É, né”.