Acabei de Ler #67

CHAINSAW MAN VOL. 1

De Tatsuki Fujimoto. Denji é um cara extremamente pobre. E a situação dele não melhora em nada depois que o pai dele morre e deixa a dívida que tinha com a Yakuza pra ele. Pra conseguir pagar a dívida ele vende um rim, um olho e até uma das bolas. Mas isso mal deu pra pagar os juros da dívida. Então ele resolve virar caçador de demônios. Nisso ele acaba adotando um pequeno demônio como animal de estimação, o Pochita. Mas ele acaba sendo traído pela Yakuza, que o vende pra um demônio e ele acaba sendo morto. Mas o Pochita acaba substituindo o coração do Denji e o revive, e ele acaba virando um demônio. O demônio da motosserra. Só que mesmo assim o Denji continua sendo explorado, dessa vez pelo serviço público de caçadores de demônios. E assim segue a vida do humano/demônio caçador de demônios. Eu gostei muito desse primeiro volume. É uma doideira sem fim. Não chega a ser o nível de loucura de Gigant, por exemplo, mas ainda assim. Os desenhos são regulares nesse primeiro volume. Alguns painéis bem besenhados e outros bem esquisitos.

QUARTO MUNDO: LENDAS DO UNIVERSO DC – JACK KIRBY VOL. 2

Nesse volume Jack Kirby já estava se estabilizando com os títulos que formavam o Quarto Mundo e a estrutura de publicação já estava feita. Isso deu mais liberdade ainda pro Rei contar sua história, e ainda não tinha chegado o momento que um editor fazia falta. A história em si vale muito mais pelos conceitos que o Kirby criou, mas os desenhos são maravilhosos. Ele ainda conseguiu fazer algumas das experimentações que tornaram o Kirby uma lenda ainda maior do que ele já era. Temos uma presença cada vez maior do Darkside nas histórias além da apresentação de personagens como a Vovó Bondade, o Glorioso Godfrey e o Corredor Negro. Fundamental pra qualquer coleção.

DR. SLUMP VOL. 13 e 14

De Akira Toriyama. Esses últimos volumes tem sido diferentes dos primeiros. Aqui tem mais história longa do que esquetes de humor. E isso é legal. A trama do Caramelman 4 é hilária. Bem melhor do que as piadas de cocô que o Toriyama insiste em fazer. A Arale continua sendo a estrela do mangá. No volume 14 temos mais uma série de esquetes do Toriyama na Vila Pinguim. Eu gostei de uma maneira geral, apesar de ter voltado algumas piadas escatológicas que o Toriyama tanto gosta. Mas achei as histórias mais ágeis nesse volume. A piada com a Arale no corpo do Caramelman é excelente. Está chegando a conclusão desse divertidíssimo mangá de humor.

DAMPYR VOL. 2

Continuando as histórias do caçador de vampiros Harlan Draka, o único Dampyr que existe no mundo. Ele é filho de um vampiro com uma humana, e seu sangue é o único que pode matar um dos Mestres da Noite, uma classe superior de vampiros. Nesse volume ele enfrenta desde outros Mestres da Noite como um semideus africano, um golem e também deuses sombrios de outra dimensão. A temática das histórias de Mauro Boselli é excelente. Gosto de gibis de terror e esse é parecido com Dylan Dog, apesar de que as histórias do Dog tem uma pitada maior de humor. Esse volume acabei levando mais tempo pra ler, mas o problema disso não foi da história.

BATMAN: LENDAS DO CAVALEIRO DAS TREVAS – ARCHIE GOODWIN VOL. 2

Esse segundo volume continua com as histórias do Batman escritas pelo lendário roteirista/editor. E esse segundo volume é bem melhor do que o primeiro, já que as histórias aqui são mais recentes. Começa com um anual desenhado por um Dan Jurgens no início da carreira que mistura Batman com Yakuza. Não tem como isso ser ruim. Segue por histórias curtas publicadas em Batman Black & White com desenhos maravilhosos de alguns artistas que nunca tinha ouvido falar. Um estilo bem diferente de tudo que já tinha visto no Batman. A conclusão é um arco que já havia sido publicado nessa coleção, mas nas edições dedicadas ao Marshall Rogers, mas que vale a pena a releitura. O Batman funciona muito bem em histórias fechadas e arcos curtos. Acho que por isso que a passagem do Tom King pelo título não me agradou tanto.

FUTURE QUEST APRESENTA VOL. 2

De Jeff Parker, Rob Williams, Aaron Lopresti e Matt Ryan. Segundo volume com histórias fechadas dos heróis de aventura da Hanna-Barbera. E que histórias bacanas. Na primeira história vem de um desenho que não acompanhei, o Galaxy Trio. A forma como a história foi construída, ligando a origem deles ao Space Ghost, é bem bacana. Aliás, a maneira como tudo foi feito, ligando todos os heróis, foi a grande sacada dessa série. Em seguida temos o novo Mightor, que surgiu na maxissérie Future Quest. O fato dele ser uma criança com os poderes, apesar de clichê, deixa tudo bem bacana. Depois tem um miniarco com os Herculoides, mostrando que nem sempre a gente deve ter o que deseja. E pra completar, uma história do Frankenstein Jr. uma pena que a DC não tenha continuado com essas história e insistido em Scooby Apocalipse, por exemplo.

JUSTICE LEAGUE #60

De Brian Michael Bendis, David Márquez, Tamra Bonvilain, Ram V, Xermanico e Romulo Fajardo Jr. Sou desde sempre fã de supergrupos e a Liga da Justiça é um dos meus favoritos. Mas ela não vem numa grande fase já há algum tempo. Eu até gosto das histórias do Geoff Johns no título, mas não se compara as fases áureas do título. No Renascimento ela começou bem mais ou menos com o Brian Hitch. Quando Scott Snyder assumiu, eu confesso que tinha esperanças, principalmente pelo time de personagens que ele resolveu trabalhar, mas não me pegou. Tudo girava em torno dos conceitos que ele criou em Death Metal e era tudo exageradamente grandioso. Acabei abandonando o título, que passou nas mãos do Robert Venditti e de outros menos cotados. Depois de Future State e Infinite Frontier, o Bendis assumiu o título, e as expectativas foram pras alturas. E ele começa bem, apesar do estilo mega descomprimido dele, e ainda com menos páginas pra trabalhar. Os desenhos do David Márquez estão lindos como sempre. E a perspectiva é das melhores. Vou continuar. A parte de ter menos páginas é porque o restante do título é completado por Justice League Dark, agora capitaneado pelo novo queridinho Ram V. É uma das primeiras histórias que leio dele e gostei do que li. Esse título secundário da Liga nunca me chamou tanto a atenção. Sempre me pareceu uma desculpa pra usar o John Constantine no universo DC tradicional. Não que essa história tenha fugido disso, mas como muita gente que confio no gosto está falando bem do indiano, vou dar uma chance. E os desenhos do Xermanico estão muito bons.


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