CCXP 2016 Parte 3: os artistas nacionais

Sem perder muito tempo, vamos pra segunda parte do nosso singelo relato sobre o artists’ alley. Praticamente uma continuação da primeira parte, que já estava ficando muito extensa. Circulando por lá, olha quem encontramos: o homem, a lenda Ota. Gente boa e bem calado, tinha os mais variados produtos em sua mesa: edições antigas da MAD, Revista do Ota, os sensacionais Relatório Ota, canecas arretadas, adesivos e bottons e milhares de revistas. A organização do evento deveria convidá-lo para um painel, porque esse tem história pra contar.

A Chiaroscuro, que agencia vários artistas nacionais, mais uma vez veio com um stand pra lá de imponente, reproduzindo um telhado novaiorquino, ou algo assim. Em vários horários diferentes ao longo do dia, seus agenciados ficavam lá na linha de frente, esperando os fãs. Entre um dos mais disputados, foi o cidadão abaixo: Danilo Beyruth simplesmente não cansa de atender seus fãs (já ouviu nosso podcast sobre o cara? Clique aqui). É impressionante como sua fila não diminui e o cara sempre fala com todos com muita atenção. Claro que não faltaram edições dos três volumes do seu Astronauta da MSP, mostrando o grande sucesso que é essa série.

 

Quis bancar o diferentão e levei Bando de Dois pra ele autografar, a graphic novel que o lançou ao estrelato do mundo dos quadrinhos (até porque já havia pego autógrafo no exemplar de Astronauta: Magnetar ano passado). Diante de filas intermináveis e levemente organizadas, só teve um momento que o local ficou um pouco atribulado. Em pleno sábado. Observe a foto abaixo:

 

Não tinha como ser diferente, né? Após aparecer de surpresa e praticamente monopolizar o painel da Panini, Frank Miller ficou zanzando dentro do stand da Chiaroscuro, deixando todo mundo nervoso e em êxtase. Não falou nada, ficou pouco tempo, sorriu e acenou um pouco. Foi o suficiente pra transformar o sábado de todos ali, mudando de assunto de todas as rodas de conversas e filas. Fecha parênteses.

 

E por falar em fenômeno, o que falar do Vitor Cafaggi? Essa imagem acima poderia muito bem ser o (melhor) resumo do que foi essa CCXP. Uma fila interminável e lenta, o cara simplesmente não aparentava cansaço. A lerdeza da fila se justificava quando chegava sua vez: ele conversava, queria saber se você gostou daquele gibi que tava levando e, de quebra, ainda perguntava quem você queria que ele desenhasse ali no autógrafo. Jesus!

 

Com todo o reconhecimento e os prêmios que têm o Marcello Quintanilha, nada mais justo que ele ganhasse uma mesa de destaque e fosse anunciado entre as atrações do evento. A quantidade de fãs o esperando todos os dias mostraram que também é um sucesso de público. Não foram de poucos que ouvimos algo como “é o melhor quadrinista brasileiro em atividade”. Nem ousamos discordar.

 

Mais um ano, o Luciano Salles estava por lá vendendo seus gibis autorais, que são ABSURDAMENTE incríveis. Sério, se você não conhece, precisa ver a arte desse cara. Compre qualquer um deles e depois você me fala! O cara tem um traço lindo e uma narrativa incrível. Devargarinho, já está formando uma obra bem sólida. Só falta agora um alcance maior!

 

E por falar em obra sólida, o casal Cristina Eiko e Paulo Crumbim possui uma das mais sólidas e fiéis, indo muito além de Penadinho – Vida, da MSP. A série Quadrinhos A2 já está muito mais que consolidado. O tanto de gente na mesa deles TODA HORA, com os mais variados exemplares, deixa isso bem claro. Quadrinho nacional de qualidade!

 

Nesse sentido, acho que não precisamos falar mais nada sobre Fábio Moon e Gabriel Bá, né? Filas, muitos fãs, simpáticos até o final do dia e tudo mais que você já deve saber a essa altura do campeonato (não nos mate de vergonha).

 

Quem também estava por lá era o pessoal da FICTÍCIA. Matheus Sant’Anna e Rômulo de Oliveira estavam lançando Ermo, Pablo Casado e Talles Rodrigues o terceiro volume das aventuras de Mayara & Annabelle e George Schall com o emocionante Hitomi. Camila Torrano e Felipe Cunha estavam com prints belíssimos e Hector Lima estava com exemplares de Barão Macaco, Sabor Brasilis e Mulheromem.

 

Outra mesa das mais concorridas era o dos intrépidos Rodney Buchemi e Fabio Catena. Rodney estava lançando o segundo volume do seu gibi autoral, A Ordem de Licaão, que o Catena editou. Os dois bateram papo com os fãs, mesmo aqueles que chegaram falando com eles como se estivessem participando do podcast dos caras.

 

Falando em podcast, alguns dos prints mais bonitos estavam na mesa do Daniel HDR, que além de excelente desenhista, é criador de um dos melhores podcasts sobre quadrinhos já feito, o Argcast. O cara estava sempre desenhando, mas arrumava tempo pra bater um papo com os fãs. Pena (pra nós) que o print da Liga da Hanna-Barbera já tinha acabado…

 

O veterano Roger Cruz também esteve presente, autografando os clássicos noventistas dos X-Men, além de Turma da Mata e do lançamento Xampu Vol. 2, publicado pela Panini. Bom, já estamos ficando repetitivos por aqui. Como indicamos no outro post, tem mais coisas nas nossas redes, com meio mundo de fotos! Dá uma olhada lá.

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