Acabei de Ler #38

HUCK

De Mark Millar e Rafael Albuquerque. Huck é um cara bem simples que trabalha como atendente de posto numa cidadezinha do interior dos EUA, mas ele tem um segredo. Ele é muito forte, consegue encontrar qualquer coisa e usa esses dons pra fazer o bem. Ele faz uma boa ação todos os dias. E a cidade toda guarda seu segredo, até que uma forasteira chega e vende sua história pros jornais. Sua paz acabou, mas através disso ele acaba descobrindo sua origem. Mark Millar tem esse dom de escrever uma história que te pega do início ao fim e está pronta pra ser adaptada pra outra mídia. Huck é isso. O roteiro do filme (ou da série) está pronto. Só transportar isso pro roteiro e filmar. E os desenhos do Rafael Albuquerque estão lindos. Essa é mais uma alegoria do Millar pro Superman, e aqui ele pega aquele lado caipira e escoteiro do azulão e o resultado é um gibi muito divertido.

INVASÃO!

De Keith Giffen, Bill Mantlo, Todd McFarlane e Bart Sears. Série clássica da DC do final dos anos 80. Várias raças alienígenas se aliam, sob a liderança dos Dominadores, para invadir a Terra. Todas são preocupadas com a capacidade que a Terra tem de gerar indivíduos com poderes meta-humanos. Mas os Dominions tem seus próprios objetivos. Os heróis da Terra, liderados pelo Capitão Átomo, são a última linha de defesa. Mas numa tentativa desesperada de ascensão à uma casta superior, um Dominion detonou uma bomba genética, que bagunçou os poderes de vários heróis e vilões. Keith Giffen era um cara em alta na época. Vinha escrevendo LJI junto com J. M. DeMatteis e era o cara certo pra escrever essa megassaga da DC. E de quebra ainda tem os desenhos de um novato que chegou a fazer algum sucesso na indústria chamado Todd McFarlane. O ponto ruim é que as sagas dessa época se espalhavam por todos os títulos, então fica bem difícil a publicação integral aqui. Essa edição reúne os 3 números da minisserie, que tinham mais páginas que as edições normais. De qualquer forma, um gibi extremamente divertido. Mas não precisava ser capa dura.

JUSTICEIRO: NO PRINCÍPIO

De Garth Ennis, Darick Robertson, Lewis LaRosa e Leandro Fernandez. Primeiro encadernado da fase MAX do título do Frank Castle. Eu digo que esse é o melhor trabalho da vida do Garth Ennis. Ele já tinha feito um trabalho legal no título Marvel Knights, mas ali era um título de humor negro e escrotidão. Ele usou o Justiceiro pra zoar os super-heróis e foi muito bem sucedido nisso. Aqui é um título mais cru. Com uma violência mais crível, principalmente pelo mundo que o Frank se meteu. Esse encadernado trás os dois primeiros arcos do título, além da minissérie Born. Em Born mostra o Frank na Guerra do Vietnã, e eu acho excelente ele manter esse histórico pro personagem e não atualizar. O Justiceiro não surgiu quando sua família foi morta, e sim bem antes, na guerra. No título mensal mostra que ele já trava essa guerra contra o crime há muito tempo e ele já viveu de tudo. E a presença do Micro e o final do primeiro arco já mostra o que o Ennis quer nesse título. Encadernado obrigatório em qualquer coleção.

ESCALPO EDIÇÃO DE LUXO LIVRO 02

De Jason Aaron, R. M. Guéra, Davide Furno e John Paul Leon. Nesse segundo volume nós nos embrenhamos mais ainda na reserva Rosa da Pradaria. Cada página é um soco no estômago. Aqui o Dashiel Cavalo Ruim não é mais o protagonista. Tudo gira em torno do Corvo Vermelho. E quando os Hmongs mandam o Sr. Fodão pra proteger o investimento deles, a coisa só piora. E com o Dashiel, ele se afunda cada vez mais na lama que se meteu, principalmente depois do que aconteceu numa ocorrência que ele teve que atender na reserva.

DYLAN DOG #02 – O MARCA VERMELHA

De Tiziano Sclavi e Gianluigi Coppola. Há 5 anos, vários assassinatos em série estavam ocorrendo em Londres, e a única coisa que era deixado no local além das vítimas era uma marca de W escrita em sangue. Um imigrante foi preso por esses crimes e condenado à prisão perpétua. Ele acabou de matando em sua cela. Hoje os assassinatos voltaram a acontecer e testemunhas afirmam que o Marca Vermelha voltou dos mortos. E quem mais do que Dylan Dog pra investigar isso? Uma história típica do Dylan Dog, com muito terror e uma pitada de erotismo e que no final a solução cai no colo do detetive do pesadelo. Os desenhos do Coppola são incríveis.


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