Acabei de Ler #56

HOMEM-BORRACHA VOL. 1

De Gail Simone, Adriana Melo e Kelly Fitzpatrick. A origem do Homem-Borracha recontada no contexto do Renascimento da DC. Ele era um capanga e um ladrão, até que um golpe da errado e ele é dado como morto. Só que não só ele não tava morto, como agora tem esses poderes bizarros. Aqui ele desenvolve uma relação próxima com uma criança de rua e um grupo de vilões gênios do Universo DC quer o couro dele. O Homem-Borracha é um dos meus personagens preferidos desde que o Grant Morrison trouxe ele de volta no run em LJA e o Joe Kelly o transformou num dos personagens mais poderosos da DC. Uma pena que ninguém trabalhou bem com ele desde então. Eu tinha bastante esperança com essa história, mas ela é muito fraca. Confusa e sem graça. Nem os belíssimos desenhos da Adriana Melo conseguem salvar essa bomba.

FUTURE QUEST APRESENTA VOL. 1

De Jeff Parker, Phill Hester, Steve Rude e Ariel Olivetti. Depois de publicar os primeiros volumes de Future Quest, que junta todos os heróis de ação da Hanna-Barbera, a Panini publicou a continuação. Aqui as histórias são isoladas. Não juntam todos os personagens em uma única saga. No primeiro mini-arco conta uma parte da origem do Space Ghost. Ele vai até o planeta dos Herculoides para pegar o minério que é utilizado pra construir seus braceletes energéticos para que ele possa um dia recriar a Força Espacial. No segundo mini-arco, tem o Homem-Pássaro descobrindo mais sobre seu passado, e um Vingador muito espirituoso. As duas histórias são excelentes. A DC investiu bem na equipe que conduziu as histórias. A dupla Parker/Olivetti em Space Ghost já está mais do que testada e aprovada. O argentino já havia ilustrado uma minissérie do herói espacial há muito tempo. Em Homem-Pássaro, temos o Phil Hester como roteirista, que não é algo comum, e um Steve Rude inspiradissimo.

CAPITÃO AMÉRICA VOL. 2 – TERRA PROMETIDA

De Mark Waid e Leonardo Romero. Esse volume se passa no futuro. Um descendente do Steve Rogers vive num Estados Unidos utópico. Mas o legado do Capitão América não é o que parece. E a volta do Caveira Vermelha mostra que o Capitão América nunca foi tão necessário. Esse segundo encadernado é bem fraco. O primeiro encadernado é bem mais divertido. Essas histórias aqui são esquisitas. Bem abaixo do que o Waid costuma fazer.

AQUAMAN VOL. 7

De Dan Abnett, Riccardo Federici e Kelley Jones. Esse é o final da história do rei tirano Corum Rath. Pra conseguir derrotar de vez o Aquaman e a Contracorrenteza ele vai atrás de uma magia abissal que estava trancada nos porões da Atlântida. Com isso, não restou alternativa ao Aquaman se não recorrer também a magia antiga pra derrotar a sombra. Mas o final dessa história vai trazer muitas consequências pra Aquaman, pra Mera e pro seu povo. Toda essa fase pós-renascimento do Aquaman do Dan Abnett é muito boa. Ele é um roteirista bem subestimado. Os desenhos do Federici também são excelentes. Ele consegue desenhar as criaturas marinhas muito bem. E pra coroar a edição, ainda tem uma história do excelente Kelley Jones. Uma pena que a impressão ficou tão escura.

AGENTES DA S.H.I.E.L.D. – O HOMEM CHAMADO L.E.T.A.L.

De Mark Waid, Greg Smallwood, Paco Medina, Lee Ferguson, Evan Doc Shaner, Howard Chaykin e Joe Bennett. Segundo volume das histórias baseadas na série Agentes da S.H.I.E.L.D., protagonizados pelos mesmos personagens da série. A parte divertida aqui é que são histórias fechadas, e cada uma por um desenhista diferente. Tem aquele mesmo esquema de série procedural. Não chega a ser uma leitura indispensável, mas é bem divertida. Destaque pros desenhos do Howard Chaykin e seu estilo inconfundível e pra história com a participação do Howard, o Pato, que tem que lidar com ameaças de outras dimensões e um esquadrão de personagens da Marvel patificados.

A LENDA DO BATMAN VOL. 1 – BATMAN E FILHO

De Grant Morrison e Andy Kubert. Primeiro arco do Morrison no título do morcego e ele já mostrou pra que veio. Além de colocar um falso Batman pra dar um balaço na cabeça do Coringa, o Morrison começa a revirar histórias antigas do Batman pra incorporar na sua cronologia e quem sabe alterar um pouco. A mais notável foi “O Filho do Demônio”, fazendo com que o filho do Batman voltasse a fazer parte da cronologia regular. E esse personagem fez muito sucesso, tanto é que até hoje ele está por aí. Como não se encantar com um Robin psicopata assassino de 12 anos? O ponto fraco aqui são os desenhos do Andy Kubert. Ele tá longe da sua melhor forma. Mas apesar disso, esse arco é toda a passagem do escocês pelo título é divertidíssimo.

CABLE VOL. 3 – MEDOS PASSADOS

De Lonnie Nadler, Zac Thompson, Germán Peralta e Jesus Aburtov. Finalmente Cable e Esperança estão juntos novamente, mas uma estranha criatura está de volta pra acabar com o Cable. Esse gibi passa por várias fases do mutante, desde quando ele era criança e treinado pela Ruivha e pelo Magro, passando pela X-Force e a caçada do Bishop. No final, é só uma história OK. Sem nada de mais. Esse encadernado acaba com o prelúdio da fase Extermínio.


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